sexta-feira, 30 de julho de 2010

CONVERSANDO COM O TERAPEUTA


Relacionamento difícil X Decisões importantes.

A prática clinica tem revelado que, atualmente, muitos casais passam por dificuldades no relacionamento como se estivessem “a beira de um ataque de nervos”. O desgaste parece tomar proporções incontroláveis, quando atitudes individuais impedem ou dificultam as tentativas de reconciliação.

O que impressiona é que muitos deles estão imersos em situações problemáticas, mas preferem a acomodação á transformação.

Afinal, transformar requer trabalho e geralmente provoca desconforto. Portanto, muitas vezes conviver com um problema é mais fácil, pois sua negação é uma forma de manter a “doença”, para evitar os sentimentos de ansiedade, de culpa, medo e assim preservar a coesão familiar.


É o momento de parar e refletir:

-Devo aceitar o desafio ou desistir? (decisão X covardia)
-Devo admitir os meus erros ou me orgulhar do que fiz?
 (arrependimento X prepotência)
-Devo aprender tudo o que posso ou reagir como se soubesse de tudo?
 (humildade X arrogância)
-Devo valorizar a importância dessa experiência ou ignorá-la? (coragem X medo)

Por ai vemos que a postura diante da situação pode gerar reações positivas ou desencadear uma serie de dificuldades.

Algumas atitudes que podem dificultar as tentativas de reconciliação:

1. A todos os amigos e familiares, de que esta com razão, tentando desempenhar o papel de vitima, de “bonzinho”.

2. Em segundo lugar a tendência de apontar o outro como culpado pelos problemas conjugais, surge em colocações inadequadas e palavras de acusação que naquele momento não contribuem em nada para melhorar a situação com opor exemplo:

Você é muito sensível! Você precisa de tratamento! Você me tira do serio!”

Em Prov. 15:1 vemos porque frases como estas devem ser evitadas “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”

3. Em terceiro lugar, o espírito critico. Quando se critica demais o outro, de uma forma persistente, implacável em relação a sua aparência, suas convicções, seus pensamentos, isto também pode prejudicar o relacionamento. Ninguém gosta de ser tratado como criança, especialmente por alguém que não é seu pai!

Além disso, convenhamos fazer sermão sobre o que se julga estar errado no outro, quase nunca traz resultados desejados.

4. Finalmente, outro aspecto que deve ser considerado num processo de reconciliação é o que se refere á ansiedade.

Quando as coisas estão difíceis, há que se dar o tempo necessário para que se ocorram mudanças; agir de forma impulsiva e ansiosa, pode precipitar um bloqueio naquela que seria uma oportunidade para reconquistar a confiança do outro. As cicatrizes emocionais geralmente têm um longo tempo de recuperação.

Darcy Siqueira ( Psicólogo)

telefone: 3262 4834 / 9628 8638

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