terça-feira, 27 de abril de 2010

Vencer uma batalha não garante a vitória na guerra! Derrubar o gigante nem sempre é o suficiente para eliminá-lo!

Costuma-se dizer que a nossa mente é um campo de batalha. Quando surge um problema, inicia-se uma guerra no nosso interior: travamos mentalmente incontáveis batalhas, apelamos para o mundo espiritual, oramos, e por fim nos prostramos exaustos, sem sequer sair do lugar.

Fazemos parte de um grande exército que marcha pela vida através do dia a dia, e muitos de nós comungam de uma mesma fé que forma o  exército que pertence a um Deus que é vencedor invicto. 

Ele é o Senhor dos Exércitos, e é acreditando nisso que  travamos uma  busca à resposta para essa questão: por que temos guerras que se prolongam tanto, ou, quando parece que foram vencidas, voltam com toda força de ataque?

Vejamos:

Primeiramente, precisamos entender que não se vence uma guerra somente no campo mental e espiritual. Tomar atitudes é fundamental para resolver dos mais simples aos mais complexos problemas.

É preciso tirar partido da falta de preparação do inimigo, marchar por caminhos onde não se é esperado, atacar pontos desprotegidos, ter como principal objetivo a vitória, e não se perder em campanhas extensas, vigiando para não ter pontos vulneráveis.

Aprendendo com a história de Davi e Golias (1Samuel 17)

O fato de Davi ter vencido Golias, que, além de ser um gigante, era experimentado homem de guerra, encanta gerações até hoje.

Podemos dizer que Davi, além do entusiasmo e da ousadia da juventude, tinha dois atributos fundamentais para ser forte e corajoso ante este desafio: fé e “pé no chão.” A fé que Davi tinha no seu Deus, não o cegou quanto ao verdadeiro tamanho do inimigo, mas sim o fez enxergá-lo no seu tamanho real, e por isso ele invocou o Senhor dos Exércitos e o comando foi colocado nas mãos do Todo poderoso. (1Samuel17.26)

Apesar da força de Golias, Davi sabia quem era o seu Deus, via-se como servo e instrumento deste Deus vencedor:

DAVI COLOCOU-SE FORA DA POSSIBILIDADE DE DERROTA, PORQUE DEUS ERA COM ELE.

Em segundo lugar, (1Samuel17.34 a 37), Davi usou como arma o que ele melhor sabia manusear, não ficou inventando coisas faraônicas só porque Golias era grande. Acreditou naquilo que tinha nas mãos, no que era capaz de fazer, pois tinha experiência.

A GARANTIA DE NÃO SERMOS DERROTADOS JÁ ESTA NAS NOSSAS PRÓPRIAS MÃOS.

Davi apresentou seu CURRICULUM ao rei Saul ( já matei urso e leão), não ficou sonhando como as crianças o fazem, enfrentou a situação como adulto.

Em terceiro lugar, na arte da guerra, nunca despreze a capacidade do inimigo, pois você fica exposto e vulnerável. (1Samuel17.42 e 43).

Quando Golias diminuiu Davi, desprezando suas possibilidades no poder da guerra, abriu a guarda, relaxou, fornecendo a condição que Davi precisava para vencer. Nesta hora Davi ganhou a batalha, aproveitando o momento da empáfia do gigante para atirar a pedra estrategicamente na região frontal, derrubando-o ao chão, desmaiado.

É O PRÓPRIO INIMIGO QUEM NOS FORNECE A ARMA QUE IRÁ DERROTÁ-LO.

Então Davi pode se aproximar sem correr riscos, pode tirar dele a espada e cortar-lhe a cabeça, confirmando assim a sua vitória.

Neste ponto cabe uma reflexão.

Muitas vezes largamos a batalha antes de encerrá-la. Entramos em jejum e oração, temos fé, e deixamos para que Deus dê cabo ao problema. “Tonteamos” a situação sem nos aproximarmos, deixando-a derrubada no chão e seguimos em frente, certos de que já está tudo terminado.

Aproximar-se, acabar de vez com o problema, cortar a cabeça, cortar o mal pela raiz, isto é, romper com pessoas e situações costumeiras, mudar o rumo, fazer de modo diferente, começar de novo, abrir mão do status, descer do pedestal, mudar os hábitos, modificar comportamentos e tantas outras coisas, dói, dá trabalho, traz medo, insegurança, e custa um preço que não estamos dispostos a pagar, então, acabamos deixando como está.

Um belo dia, somos surpreendidos e não entendemos por que o gigante se levantou de novo, por que determinadas lutas voltam, voltam e voltam... “Eu já havia vencido, como pode?”

Você não havia vencido a guerra, apenas derrubou o gigante, ganhando uma batalha.

A estratégia da pedra era apenas para fazer o gigante cair. Algumas das suas atitudes apenas acalmam as coisas por um tempo.

Matar o gigante, pagar o preço para resolver a situação de uma vez por todas, é a etapa que dá a vitória.

NÃO SE ACOMODE, SIGA EM FRENTE PARA VENCER ESSA GUERRA!

Pb Martha Miguel
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